6 fatos históricos sobre o uso da cannabis medicinal

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A cannabis medicinal tem sido amplamente discutida nos últimos anos como uma alternativa aos tratamentos convencionais para diversas condições de saúde. Seu uso remonta a milhares de anos, e no Brasil não é diferente. Aqui estão 6 fatos históricos sobre o uso da cannabis medicinal no país:

1. A cannabis medicinal não é uma novidade no Brasil. Na verdade, a planta já era utilizada pelos índios brasileiros muito antes da chegada dos colonizadores europeus. Eles a utilizavam em práticas medicinais, rituais e cerimônias religiosas.

2. No século XIX, a cannabis começou a ser usada no Brasil como planta medicinal oficialmente reconhecida. Diversos estudos e pesquisas foram realizados na época para investigar os benefícios terapêuticos da planta.

3. Na década de 1930, com a proibição mundial da cannabis, o uso medicinal da planta no Brasil foi limitado e muitas pesquisas foram interrompidas. A planta passou a ser associada a uma imagem negativa, devido à sua associação com o uso recreativo e ilegal.

4. A partir dos anos 2000, o debate sobre a legalização da cannabis medicinal ganhou força no Brasil. Pacientes com doenças crônicas e graves passaram a buscar tratamentos alternativos e encontraram na planta uma opção viável e eficaz.

5. Em 2015, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a importação de medicamentos à base de cannabis para tratamento de pacientes com doenças neurológicas graves. Esse foi um marco importante para os defensores da cannabis medicinal no país.

6. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a criminalização do cultivo de cannabis para uso pessoal e medicinal é inconstitucional. Essa decisão abriu caminho para avanços significativos na regulamentação do uso da planta para fins terapêuticos no Brasil.

Esses fatos históricos mostram a longa trajetória da cannabis medicinal no Brasil e como ela vem sendo cada vez mais aceita e reconhecida como uma opção de tratamento para diversas condições de saúde. Com o avanço da pesquisa e da legislação, é possível que o uso terapêutico da planta se torne mais acessível e comum no país.

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